Você já pensou em viajar pelo mundo e, ao mesmo tempo, se envolver em experiências autênticas e enriquecedoras? O Workaway é uma plataforma que oferece exatamente isso: a oportunidade de trabalhar como voluntário em diversos lugares do planeta em troca de hospedagem e, às vezes, refeições.
Neste post, vou compartilhar minha experiência pessoal com o Workaway, desde o trabalho voluntário em uma praia deserta na Tailândia até o que aprendi ao longo do caminho. Se você está considerando essa forma de viagem, continue lendo para descobrir como é viver e trabalhar em diferentes culturas, além de saber se realmente vale a pena se envolver com o Workaway.
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O que é Workaway?
O Workaway é uma plataforma global que conecta viajantes com anfitriões ao redor do mundo em busca de ajuda voluntária. Através dela, você pode se inscrever para uma variedade de trabalhos voluntários, que vão desde dar aulas de inglês em comunidades carentes, trabalhar em hostels, cuidar de animais resgatados até ajudar na construção de vilas e pequenas reformas.
O grande diferencial do Workaway é a diversidade de oportunidades: você pode trabalhar tanto para empresas ou organizações, como hotéis e instituições de caridade, quanto para indivíduos, como famílias que precisam de ajuda com tarefas domésticas, cuidados com crianças ou até mesmo jardinagem e construções. É uma chance de viajar enquanto troca habilidades e vivências culturais.
Como Funciona o Workaway?
No site do Workaway, você pode explorar vagas de trabalho em todo o mundo, mas para se candidatar a essas vagas, é necessário pagar uma taxa anual. Atualmente, a taxa anual é de US$49 para uma pessoa ou US$59 para casais (valores de 2024).
Uma vez inscrito, você pode se candidatar a oportunidades que geralmente pedem de 4 a 5 horas de trabalho por dia, 5 vezes por semana. A rotina e os horários variam de acordo com o anfitrião.
Inscreva-se no Workaway para ter acesso às vagas e começar a planejar sua próxima aventura de voluntariado!
O que você recebe em troca?
No Workaway, a compensação pelo trabalho voluntário geralmente inclui acomodação, que pode variar de barracas simples e quartos compartilhados a quartos privados ou até mesmo bangalôs.
Dependendo do anfitrião, você também pode receber refeições, acesso a transporte (como uma moto) e, em alguns casos, benefícios extras como bebidas e festas em hostels. Alguns anfitriões oferecem uma ajuda de custo, mas a principal proposta da plataforma é a troca de trabalho por hospedagem.
Se você já conhece plataformas similares, como o Worldpackers, vai notar que o sistema é bastante semelhante: você se inscreve, se candidata às vagas e se prepara para a viagem!
No meu primeiro voluntariado através do Workaway, recebi um bangalô só para mim e Andressa, e todas as refeições inclusas. O bangalô era básico e, ocasionalmente, alguns insetos apareciam, mas rapidamente nos adaptamos à vida simples por uma semana. O banheiro seguia o estilo tailandês, com chuveiro de água fria e descarga de balde.
Nós preparávamos as refeições diariamente, predominantemente comida tailandesa, e ocasionalmente comprávamos ingredientes diferentes para variar o menu. Além disso, tivemos a oportunidade de preparar um prato brasileiro e experimentar pratos de outros países feitos por outros voluntários. Foi uma experiência deliciosa e enriquecedora, tanto em termos de aprendizado quanto de diversidade cultural.
É confiável usar a Workaway?
Sim, a plataforma Workaway é confiável e amplamente utilizada por viajantes ao redor do mundo. Eu mesmo já fiz voluntariado por meio do Workaway, e a experiência foi extremamente positiva.
A plataforma oferece avaliações dos anfitriões e dos voluntários, o que ajuda a criar um ambiente de confiança. Além disso, você pode se comunicar com os anfitriões antes de confirmar qualquer voluntariado, garantindo que as condições oferecidas correspondam às suas expectativas.
Como qualquer experiência de trabalho voluntário, é importante fazer sua pesquisa, ler as avaliações e ter clareza sobre o que esperar de cada oportunidade.
Meu Primeiro Workaway: Experiência em Khanom, Tailândia
Meu primeiro Workaway aconteceu na praia de Khanom, na província de Nakhon Si Thammarat, na Tailândia. Eu nunca tinha ouvido falar dessa praia antes, e imagino que muitos também não conheçam.
Localizada um pouco afastada dos trajetos turísticos principais, Khanom fica depois dos ferries que conectam o continente às famosas ilhas Koh Tao, Koh Samui e Koh Phangan. É uma praia extensa e tranquila, com poucos bares e resorts, enquanto o centro da cidade está a cerca de 7 km, onde é possível encontrar mercados e comércio local.
Durante minha estadia, trabalhei em um reggae bar à beira-mar, um lugar bem calmo e rústico. Minha função não envolvia atender no bar diretamente, mas sim ajudar na manutenção da área ao redor.
Do outro lado da estrada, onde ficavam nossos bangalôs, ajudei a limpar o terreno, recolhendo lixo e folhas. Também colaborei na horta, preparando o solo para novos plantios. Além disso, participei da criação do novo cardápio do bar, desenhando e adicionando pratos brasileiros como coxinha e bolinha de queijo.
Também dei uma pequena ajuda na gravação de um vídeo, batendo a claquete, e ajudei na limpeza do bar. Essa experiência foi enriquecedora e uma forma incrível de explorar uma parte menos conhecida da Tailândia.
Como foi a experiência?
Foram dias de tranquilidade em uma praia deserta, com o mar praticamente só para nós. O turno de trabalho era dividido em duas partes: das 08h00 às 11h00 e das 16h00 às 18h00, totalizando 5 horas por dia, 5 dias por semana. Tivemos as tardes livres para aproveitar como quiséssemos.
Acordávamos cedo para assistir ao nascer do sol e, em algumas noites, entrávamos no mar para contemplar o espetáculo de bioluminescência dos fitoplânctons. A praia era diferente das típicas da Tailândia; embora não tivesse o mar verde cristalino, era bastante limpa e lembrava as praias do nordeste brasileiro.
Vivíamos em um local onde não precisávamos nos preocupar com roubos ou violência. Nosso bangalô permanecia sempre aberto, sem receio de invasões. A conta do bar funcionava com base na confiança: anotávamos o que consumíamos em um papel e pagávamos no final do mês, um sistema que funcionava bem tanto para nós quanto para os clientes.
Fizemos amigos de várias partes do mundo, como Argentina, Japão e Polônia. Também conhecemos três cachorros locais, sendo que um deles se tornou nosso fiel companheiro e protetor. Nosso anfitrião, extremamente amigável, nos apresentou o mercado local e compartilhou muito sobre a cultura tailandesa. Seus amigos costumavam tocar em uma banda de reggae no bar aos finais de semana.
Participamos de eventos locais, como um casamento que ocorreu no terreno ao lado do bar. Fomos convidados para o evento e tivemos a oportunidade de vivenciar uma experiência cultural única.
O que aprendi com o Workaway
Minha experiência com o Workaway me ensinou a viver com muito pouco e a valorizar as coisas básicas da vida. Aprendi a economizar mais água e a me adaptar-me a um ambiente mais rústico, convivendo com animais e um estilo de vida mais simples.
Convivi com pessoas tailandesas que eram muito acolhedoras e simpáticas, o que me fez sentir parte da comunidade local. Também aprendi um pouco de tailandês e como cuidar de uma horta.
É realmente possível economizar com o Workaway?
Sim, é possível economizar, mas é importante estar ciente de que você pode acabar gastando um pouco, mesmo com moradia e alimentação inclusas. No meu caso, trabalhando em um bar em uma área isolada, tive alguns gastos com as bebidas do próprio bar, aluguel de moto e refeições em outros lugares durante os dias de folga. Apesar disso, o Workaway proporciona uma forma econômica de viajar e experimentar a vida local.
Recomendo o Workaway?
Definitivamente, recomendo o Workaway. É uma experiência única que vai além de uma viagem comum, permitindo que você viva e trabalhe com pessoas locais, aprenda novas habilidades e se envolva em atividades que normalmente não faria em seu país de origem.
Gostei tanto da minha experiência que já acabei fazendo diversos outros trabalhos voluntários com o Workaway. Portanto, não deixe de se inscrever no site e vivenciar essa experiência transformadora ao redor do mundo.
E aí Flavião, tudo na paz?! Vi vc compartilhando seu post e vim ler um artigo sobre a Tailândia. Teve um bug da Turkish recentemente aqui no Brasil e to indo pra ficar, incríveis 4 meses espero eu, haha! Li na sua bio aqui que você tá morando na Thai… e ficou a dúvida, tu se legalizou aí ou tá pulando de galho em galho pra renovar os 90 dias do Visto? Conte me mais… Eu chego aí dia 30 de maio e só volto em setembro, vou procurar alguma coisa no Workaway pra fazer também… A pergunta sobre morar… Read more »
Agora essa taxa do e-book é obrigatória? Em 12/2015, não era.
ps: inclusive, é venda casada.. kkk
E você traduziu muito bem essa experiência, tanto no sentido que cada uma situação passa a você, como em explicar que você não vai viver isso numa viagem normal, fazer parte tão intensamente da cultura daquele local.
A parte sobre economizar, ela traduz bastante também.
Muito bom seu artigo, cara. Workaway ou qualquer outro dessa categoria é uma ótima escolha!
Então, não vi a opção pra desmarcar a compra, acho que é sim
Não é.
entao cara quando vc foi para a tailandia seu ingles era fluente ? meu nivel de ingles e intermediario e possivel fazer o workway com esse nivel de ingles ?
Cara, eu não falava espanhol, fui pra um país que a língua é essa, fiquei um mês lá. Agora eu falo um pouquinho. E não, espanhol não é tão fácil assim, só pq nós que falamos português. Eu só sabia os pronomes, alguns adjetivos, uns verbos, objetos… Ou seja, nada. Na primeira semana eu ficava que nem uma pateta olhando pras pessoas que falavam muito rápido e eu, há tempos, perdida nas primeiras palavras das frases. Se tu tem nível de intermediário, tá mais que ótimo. Você aprende muito. Acho que se eu tivesse ficado mais um ou dois meses,… Read more »
Ótimo post Flávio!
Me inspirou bastante em um dia voltar para Tailândia e fazer pelo menos um mês de Workaway!
Um forte abraço e continue fazendo esses posts maravilhosos!
E ai Eduardo, blz?
Valeu cara, faça mesmo, é uma experiência diferente de tudo.
Abraço