Cavalos selvagens, famílias nômades e o lendário Genghis Khan resumem a bela e exótica Mongólia. Depois de explorar sua capital e regiões do interior do país, reunimos 09 dicas da Mongólia para você fazer uma viagem completa e segura.
Neste post você vai descobrir informações importantes que são essenciais para seu planejamento e que deve ficar atento antes de viajar. Também deixamos dicas da nossa aventura pelo país e das experiências incríveis que tivemos por lá. Continue a leitura e acompanhe tudo de perto!
O continente asiático é o responsável pelo maior número de viajantes com intoxicação alimentar e insolação. A gastronomia é muito diferente da nossa, feita com temperos fortes, a higiene às vezes não é tão levada a sério e o calor é excessivo. O nosso parceiro Seguros Promo é um comparador de seguros viagem que garante os melhores preços. Faça uma cotação e conheça excelentes seguros para a sua viagem, ganhando 15% de desconto usando o código VIAJELEVE15.
09 Dicas essenciais da Mongólia
Existem algumas dicas que você deve saber antes de viajar para a Mongólia, pois são essenciais para que sua visita ao país seja perfeita. Portanto aqui vai a lista com as nossas dicas essenciais para uma viagem bem planejada:
1 – Clima
A Mongólia é um dos mais frios do mundo, com o inverno muito rigoroso, ou seja, essa é uma das dicas mais importantes. Sabe sobre o clima e pode determinar a data da sua viagem e as experiências que terá por lá.
Nós, por exemplo, resolvemos conhecer o país bem no inverno e pudemos presenciar o que falamos. Tiveram dias que o termômetro bateu -34oC com sensação de -42oC e ficava quase impossível fazer passeios ao ar livre.
Até durante o verão as temperaturas não costumam passar dos 20oC e tudo isso tem um porém: o país é todo formado por planaltos, estepes e desertos, com vegetação rasteira. Além disso, a Mongólia é um país alto, beirando a casa dos 1500m do nível do mar e mesmo sendo tão frio, quase não vimos neve.
2 – Comidas e Bebidas
A segunda dica da Mongólia é sobre comidas, já que comer barato no país é quase regra, mas definitivamente ele não foi feito para pessoas veganas e vegetarianas. Tudo envolve carne, seja de vaca, carneiro ou cavalo.
Além das carnes, há muitas saladas de maionese que também são baratas e bem gostosas. Produtos em conserva como picles e outros legumes são vendidos em todos os mercados e restaurantes do país.
Apesar da culinária não parecer ser muito variada, tudo que experimentamos foi muito bom, até as comidas preparadas pelos nômades que costumam preparar pratos mais exóticos, com carne de animais abatidos na hora.
Se comer é barato, nem precisa dizer que as bebidas alcoólicas no país são mais ainda, né? Vodkas nacionais podem ser compradas por menos de US$4 a garrafa, sendo essa a bebida nacional herdada pelos russos. As cervejas não ficam para trás e por isso há diversos rótulos fabricados pela Mongólia e de ótima qualidade.
Além de tudo isso, não podemos deixar de mencionar o Airag, um leite de égua fermentado que é bebida típica do país. Não deixe de provar quando visitar a região.
3 – Preços e Moeda
A moeda da Mongólia se chama Tugrik (₮) e vale cerca de R$1 = ₮ 600. O país é barato de modo geral, mas os passeios e tours, por outro lado, são bem caros. Come-se bem a partir de R$8, por exemplo, mas como falado anteriormente, os tours não vão sair por menos de R$250 por dia/pessoa.
Hotéis têm um preço médio se comparado ao restante dos gastos. Nós por exemplo ficamos no Hotel Ibis Styles Ulaanbaatar Polaris e no Hotel Kempinski Ulan Bator entre ida e retorno de passeios para o interior. Além disso, também tivemos a experiência de morar em apartamentos que valeram bem a pena.
Quando se fala em pagamentos, é importante saber que os cartões são aceitos na maioria dos lugares e praticamente qualquer banco faz a troca para a moeda local, se necessário. Não vimos casas de câmbio no tempo que ficamos no país, então, se precisar trocar dinheiro é possível fazer saques em caixa eletrônicos.
Nossa dica é que você viaje com um cartão multimoeda como o da Wise para ter mais conforto e segurança. Sendo assim, poderá fazer pagamentos com o cartão e sacar onde quiser.
Por terem a moeda bem desvalorizada, será necessário trocar tudo que sobrar antes de sair do país, evitando a perda de dinheiro e câmbio. Pelo menos nos países vizinhos eles não fazem a troca do Tugrik para outras moedas.
4 – Transportes
A maior cidade da Mongólia é Ulan Bator, a capital, que concentra metade dos 3 milhões de habitantes do país. Os trens conectam o restante das pequenas cidades e vilas, mas boa parte do trajeto é feita com carros. Na própria capital é possível pegar ônibus, mas os táxis ou qualquer carro que pare quando acenar, vão custar bem barato.
Isso porque quase não existem táxis comuns por lá, então basta ir até a rua, balançar a mão e em poucos segundos algum carro irá parar ou pedir um táxi no seu hotel. Normalmente eles cobram entre ₮ 800 e ₮ 1000 por cada quilômetro rodado, que é marcado no painel, mas fique atento e sempre combine o valor antecipadamente. Além disso, fique de olho se existe um taxímetro e qual é o valor marcado, pois quase fomos enrolados por um motorista que colocou 10 mil no lugar de 1 mil.
5 – Povo
O povo local é amigável, simpático e bem enérgico. Os poucos que conhecemos gostavam de sair para beber, comer bem (muita carne) e se divertir. Além disso, eles lidam muito bem com o frio extremo que faz no país.
6 – Poluição
A poluição é um problema no país, atingindo em maior parte a capital, principalmente durante o inverno. Um dos fatores é o aquecimento das casas, feito da queima de madeira e carvão, fora fábricas que soltam poluentes direto no ar.
7 – Visto
Falar sobre documentação é uma das principais dicas da Mongólia, pois Brasileiros não precisam de visto para permanecer até 1 mês no país. O visto é dado “on arrival”, ou seja, assim que você entra no país ganha a carimbada no passaporte sem necessidade de aplicar com antecedência.
Fique atento a data que entrar no país, pois não vem escrito no carimbo no passaporte a data que você deve sair. Conte os dias certinhos para não passar dos 30 dias da permissão, evitando multas e constrangimento com a polícia local.
8 – Língua
O idioma falado é o Mongol, bem difícil de entender, mas talvez metade da população entenda e fale o básico de inglês, ao contrário de seus vizinhos China e Rússia. O alfabeto utilizado é o cirílico, herdado da ex união soviética e recomendamos decorá-lo.
Isso porque muitas palavras tanto do Mongol, quanto do Russo parecem com palavras em inglês, ficando fácil de decifrar o que está escrito em placas, letreiros e até no cardápio do restaurante.
Nós aprendemos bastante durante a viagem pela região e quase decoramos quase 100% do alfabeto, o que nos ajudou bastante. Portanto indicamos que faça o mesmo, ou tenha os aplicativos de tradução instantânea sempre ativo em seu celular.
9 – Comunicação e internet
A internet do país é boa e pega em praticamente todo lugar, até quando fizemos o tour pelas áreas mais remotas do país. O melhor de tudo é o preço, pois pagamos ₮ 23000 (R$38) por 1 mês de internet e 15gb tendo planos de até 60gb.
Todo lugar tem wifi, mas a conexão pode não ser muito boa. Acabamos utilizando o wifi do apartamento em que ficamos e quando estávamos na rua era o 3G no celular, que durou por todo o período que ficamos na Mongólia, utilizando em 2 pessoas (com hotspot).
Passeios na Mongólia
Agora que você já sabe as melhores dicas da Mongólia, pode viajar com mais segurança e se planejar. para te dar uma ajuda extra, separamos os melhores passeios pelo país para você explorar o que há de melhor da região. A última dica é que se programe com antecedência e faça suas reservas abaixo.